
Marilda Campbell traz hoje em sua coluna de comportamento uma interessante análise sobre as mudanças de imagem do Brasil perante o mundo, e o reflexo disso no mercado da moda. Leia mais.



A noite desta quinta-feira já seria interessante por causa do show que haverá no Mercury Lounge de Ottawa, o Walker Meets People Project, que tem como convidado pé quente Rômmel Ribeiro. A belíssima Clau Baladelli (foto) botou mais lenha na lareira e quer encontrar todos os seus Party Monsters para celebrar o aniversário durante o espetáculo.
É amanhã, 28 de janeiro, o dia da Brazilian Dance Class que será oferecida pelo Professor Clodoaldo Martins, em Ottawa. É bom correr logo para fazer as inscrições, porque as vagas são limitadas e já há muita gente interessada. Não é preciso ter um parceiro de dança.
Domingo é dia de esquentar o estômago. Dia 31 de janeiro é a data da esperada Feijoada Brasilusa, organizada pelo animado Hamilton Cidade, responsável também pelo Programa Sexta Brasil, em Montreal.
Os alunos do Curso Básico de Fotografia do Portal Educação NaNet inauguram hoje o seu álbum digital onde fazem exposição de seus trabalhos. São 30 estudantes do Brasil, Canadá e Alemanha que estudam gratuitamente, aproveitando a promoção do Cena Canadense há três semanas.





Rômmel Ribeiro vai fazer uma apresentação com Philippe Lafrenière no Umi Café de Ottawa. Vai ser no dia 23 de janeiro, às 8:00pm e o ingresso custará Cad$5.00. O espetáculo faz parte dos projetos Easy-Lo-fi Concert Series e Ottawa New Music Series.
O Cena Canadense bate mais uma marca. A promoção do Curso Básico de Fotografia gratuito para os leitores deste blog reuniu 27 pessoas. As aulas começaram na segunda-feira, dia 18 de janeiro, e a turma é a maior que o site Educação NaNet já teve.



O "gente boa" Evandro Gracelli está preparando o lançamento de seu site de divulgação de aulas de violão. Para sorte dos interessados, essa fera das cordas ensina os segredos que conhece em quatro, seis, oito e doze linhas de nylon e aço. Evandro, chegado há pouco tempo no Canadá, já conquistou o respeito de todos os músicos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Também, o cara come música.
Marilda Campbell estreia hoje como colunista do Cena Canadense. A designer de moda carioca inaugura seu espaço Comportamento in Cena alertando que hoje o mercado da moda influencia diretamente no dia a dia das pessoas e salienta: "Moda é comportamento".
O professor de dança Clodoaldo Martins está botando gringo para rebolar. É que ele está inaugurando suas turmas de dança em 2010, em dois diferentes lugares de Ottawa. As matrículas já estão abertas para a turma de samba, forró, axé, dança de salão e mambo, que começa no dia 28 de janeiro.
A atmosfera, segundo o professor, é muito boa. As pessoas se encontram e fazem novos amigos com quem dividem a paixão pela dança. "O samba melhora o ritmo, a postura, o alongamento e o charme das pessoas", garante. Muitos alunos acresditam que Clodoaldo mesmo é um excelente exemplo disso.

O Curso Básico de Fotografia oferecido gratuitamente aos leitores do Cena Canadense já é o maior sucesso do site de Educação a Distância (EAD) organizado por uma universidade do Rio Grande do Sul, o Educação NaNet. Com 15 alunos já matriculados e um enorme potencial de crescimento neste número até o dia 18 de fevereiro, as aulas começam na próxima segunda-feira.
A estreia foi no Rio de Janeiro, no dia 8 de janeiro. O espetáculo vai passar por Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre. A tourné agitou profissionais brasileiros e estrangeiros de várias áreas, que vieram para o Brasil interessados em fazer parte do processo seletivo do circo ou observar como é seu funcionamento.
A designer de moda Marilda Campbell já pode ser referida também como a colunista de comportamento do Cena Canadense. Hoje de manhã, ela e Cláudio Tostes, o Editor-Chefe do site, fizeram uma reunião para selarem os últimos acordos, cuidarem do layout da página Comportamento In Cena, onde sua coluna será publicada, e trocaram ideias.
O Curso Básico de Fotografia oferecido gratuitamente pelo Cena Canadense causou grande interesse em comunidades como Facebook, Orkut e grupos canadenses e brasileiros no Yahoo! e no Google. Depois da divulgação feita nesses meios de comunicação, a quantidade de estudantes que aguarda o início das aulas na próxima segunda-feira só faz crescer.
O blog Cena Canadense tem o prazer de anunciar a estreia do cronista Antonio Marinho em suas páginas. A estreia desse cearense radicado no Canadá se dá através da crônica entitulada O Silêncio do Corneteiro, um texto inteligente que resgata de forma original e inusitada uma das centenas de histórias do período ditatorial do Brasil.
A humanidade ainda é capaz de se mobilizar para ajudar ao próximo. É o que qualquer pessoa pode constatar ao conferir a iniciativa de Ógui, um sambista canadense, e sua namorada. Os pombinhos fazem aniversário em dias muito próximos e decidiram aceitar como presente a doação mínima de Cad$ 10.00 por convidado para ajudar uma instituição paulista que oferece oportunidades de educação para crianças carentes.692 Somerset Street West |
A coluna de gastronomia do Cena Canadense, chamada Mestre Cuca Fresca, aumentou em 300% o número de acessos ao site do Canadá. O MCF, que já existia desde 2007, foi incorporado ao Cena há quatro dias e já era sucesso há dois anos no Brasil. Agora, faz sucesso também na América do Norte. Clique aqui para conferir o MCF.

Muita gente se sente ameaçada na presença de um jornalistas, até mesmo pessoas que dependem deles para divulgar seu trabalho. Na coluna Assessoria de Comunicação, as personalidades que são notícia podem ter uma noção de como se relacionar com os profissionais de mídia, em especial com o jornalista. Leia mais.






Marcelo Carneiro da CunhaDe São Paulo
Estimados leitores, bem-vindos a 2010 e à alma do Boris Casoy. Pois foi a ela que tivemos acesso no último dia 31 de dezembro, quando ele, sem saber que o áudio do programa que apresenta continuava sendo transmitido, falou as suas famosas linhas "que merda, dois lixeiros desejando felicidades...do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo na escala do trabalho".
Pois eu discordo, estimado jornalista Boris Casoy. Naquele momento, foi o senhor quem representou o que existe de mais baixo na escala do trabalho, que é ser dotado de um desrespeito profundo por quem trabalha, e muito duro. E isso, como eu sei, o senhor sabe, a torcida do Corinthians e o senhor aqui ao lado sabem, foi uma vergonha.
Mas, como também bem o sabemos todos nós, o senhor não está sozinho. Dias atrás, um CEO de um dos maiores grupos de comunicação no Brasil disse que sua empresa tratava igualmente "desde os mais importantes até os mais irrelevantes" colaboradores. Bom, para esse neto da minha avó Jovita, se eu considero alguém irrelevante, seguramente não o considero igual aos mais importantes, concordam?
O Boris Casoy mostrou que pensa exatamente do mesmo jeito. Alguns são importantes, outros são irrelevantes, tão irrelevantes que não deveriam sequer ter a permissão para apresentar seus desejos de feliz ano novo a todos nós, brasileiros, em especial aos mais importantes.
Pois eu, estimado Boris, que me considero muito, mas muito importante, ao menos aqui na minha luxuosa laje de Pinheiros, recebi com muito agrado os votos de felicidade dos dois garis. Mas, posso assegurar, que jamais convidaria o senhor sequer para um Grapette com Cheetos, por mais importante que o senhor seja. Por que o senhor, e sua fala confirma, é mau. Aliás, o senhor é de direita, o que, aqui em casa, dá quase no mesmo.
Na verdade, Boris Casoy traz à tona o eterno debate sobre a relação das classes sociais no Brasil. Boris Casoy expõe o que um setor da classe mais poderosa pensa das demais classes, todas elas as mais baixas, para eles. E precisamos pensar nisso, todos nós.
Porque se o Brasil representa a possibilidade de uma democracia racial, e, quem sabe ainda um dia, uma democracia social, esse pensamento do Boris precisa ser um pensamento minoritário e deslegitimado em nossa sociedade. Precisamos deixar claro que o repudiamos, mesmo que compreendamos que ele existe. Precisamos afirmar, publicamente, que um gari, um motorista, um porteiro, mesmo que ocupando degraus mais baixos na escala salarial (e aqui estão mencionados um motorista e um porteiro porque dois representantes dessas categorias tiveram participações centrais em grandes eventos políticos recentes no Brasil) não são, nunca serão, o mais baixo na escala que importa, que é a escala da cidadania.
O pensamento elitista e discriminatório está entre nós, e isso é uma infeliz consequência da soma da nossa imperfeição com nosso passado escravocrata. Temos que admitir, temos que lutar contra. E o fazemos. Dos 361 comentários sobre o episódio Boris e os garis, que li em um portal, UM apenas defendia Boris, de alguma forma. De alguma maneira, a nossa cidadania foi ativada, e para o lado certo, nesse episódio triste.
Poderia ser pior. Outro jornalista igualmente de direita, igualmente poderoso, igualmente desconhecido em sua alma, nos mostrou a sua verdade de maneira muito pior, assassinando a sangue frio uma jovem que teve o azar de o repelir. E assim como Boris Casoy parece escapar com apenas um pedido sem graça de desculpas, Pimenta Neves, assassino confesso está até hoje em liberdade e isso sim, é uma vergonha, das que doem em todos nós.
Boris Casoy falou o que muitos falam, mas teve contra si o fato de fazê-lo em público e ser um daqueles arautos da moralidade, com seu bordão "Isso é uma vergonha". Assim como bispos e bispas, esses arautos, frequentemente, são vítimas de sua própria inconsistência e da sua própria imoralidade, amplificada pela pureza que aparentam.
Nesse caso, ganhamos todos, até mesmo os garis, que seguramente estão até agora recebendo o apoio de todos os como eu, indignados com essa maldade gratuita. Eles não perderam nada e preservaram a sua dignidade. A eles, o meu aplauso, o meu pedido de que sigam sendo os mesmos e desejando felicidades a todos, mesmo os mais importantes.
É por aí que vamos ultrapassar esses preconceitos mais idióticos que ainda nos assolam, e é por aí que vamos equilibrar grandes atos, como a eleição de um presidente operário, com os pequenos atos que definem o nosso cotidiano.
E para todos vocês leitores, de um sujeito nada, mas nada importante mesmo, por mais que apregoe o contrário, os meus mais sinceros desejos de um super 2010, para todos, todos, todos. Menos o Boris.
Marcelo Carneiro da Cunha é escritor e jornalista. Escreveu o argumento do curta-metragem "O Branco", premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos "Simples" e o romance "O Nosso Juiz", pela editora Record. Acaba de escrever o romance "Depois do Sexo", que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances "Insônia" e "Antes que o Mundo Acabe", publicados pela editora Projeto.